"JESUS TE AMA, E EU TAMBÉM"

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Baixa renda

Site para pessoas de baixa renda com CAD Unico ou outro beneficio do governo.

Apresentação

O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) é um programa do Governo Federal que tem como objetivo oferecer cursos de educação profissional a estudantes, trabalhadores diversos, pessoas com deficiência e beneficiários dos programas federais de transferência de renda. O programa é parte de uma estratégia de desenvolvimento, em escala nacional, que busca integrar a qualificação profissional de trabalhadores com a elevação da sua escolaridade, constituindo-se em um instrumento de fomento ao desenvolvimento profissional, de inclusão e de promoção do exercício da cidadania.
  • Ambiente e Saúde (38)

  • Controle e Processos Industriais (102)

  • Desenvolvimento Educacional e Social (29)

  • Gestão e Negócios (24)

  • Turismo, Hospitalidade e Lazer (28)

  • Informação e Comunicação (19)

  • Infraestrutura (78)

  • Militar (0)

  • Produção Alimentícia (31)

  • Produção Cultural e Design (53)

  • Produção Industrial (63)

  • Recursos Naturais (51)

  • Segurança (2)

  • quinta-feira, 20 de setembro de 2012

    Montagens de fotos online

    Montagens de fotos online
    Poucas são as pessoas que não gostam de tirar fotos. Pensando nisso, reunimos diversos sites que possibilitam ao internauta brincar e fazer montagens com as fotos. É possível transformar a fotografia do seu amigo em desenho, criar GIFs, ou até mesmo inserir o rosto de alguém num vídeo de strip-tease em formato de animação. Confira as diversas dicas e divirta-se!

    Dumpr

    Card Funk

    Mushy Gushy

    Loonapix

    Loogix

    The old timers machine

    quarta-feira, 5 de setembro de 2012

    Artigos


    ROSALINA GOMES FERREIRAPalavras-chaves: aprendizagem e desenvolvimento infantil, atividades lúdicas nas escolas de educação infantil. 1. Resumo. Este artigo tem como objetivo discutir a importância de brincar nas escolas de educação infantil. Estas atividades ajudam a construir o conhecimento, podem ser entendidas como situações em que as crianças possam expressar diferentes sentimentos, podendo, gradativamente, aceitar a existência do outro. São atividades lúdicas que visam melhorar a socialização entre as crianças, fazendo com que vivenciem situações de colaboração, trabalho em equipe e respeito. Além de proporcionarem momentos lúdicos e prazerosos, fazendo com que a criança classifique, ordene, estruture, resolva pequenos problemas e sinta-se motivada a ultrapassar seus próprios limites. Enquanto brinca, a criança está pensando, criando e desenvolvendo, dentre outros fatores, o pensamento crítico.
    2. Introdução.
    "Soubéssemos nós adultos preservar o brilho e o frescor da brincadeira infantil, teríamos uma humanidade plena de amor e fraternidade. Resta-nos, então, aprender com as crianças." (Monique Deheinzelin).
    A brincadeira é uma linguagem natural da criança e é importante que esteja presente na escola desde a educação infantil para que o aluno possa se colocar e se expressar através de atividades lúdicas considerando-se como lúdicas as brincadeiras, os jogos, a música, a arte, a expressão corporal, ou seja, atividades que mantenham a espontaneidade das crianças.
    "As brincadeiras são linguagens não verbais, nas quais a criança expressa e passa mensagens, mostrando como ela interpreta e enxerga o mundo". Brincar é um direito de todas as crianças do mundo, garantido no Principio VII da Declaração Universal dos Direitos da Criança da UNICEF. É uma atividade de grande importância para a criança, pois a torna ativa, criativa, e lhe dá oportunidade de relacionar-se com os outros; também a faz feliz e, por isso, mais propensa a ser bondosa, a amar o próximo, a ser solidária.
    Para Oliveira (1990), as atividades lúdicas é a essência da infância. Por isso, ao abordar este tema não podemos deixar de nos referir também à criança. Ao retornar a história e a evolução do homem na sociedade, vamos perceber que a criança nem sempre foi considerada como é hoje. Antigamente, ela não tinha existência social, era considerada miniatura do adulto, ou quase adulto, ou adulto em miniatura. Seu valor era relativo, nas classes altas era educada para o futuro e nas classes baixas o valor da criança iniciava quando ela podia ser útil ao trabalho, colaborando na geração da renda familiar.
    A criança não é um adulto que ainda não cresceu. Ela tem características próprias e para se tornar um adulto, ela precisa percorrer todas as etapas de seu desenvolvimento físico, cognitivo, social e emocional. Seu primeiro apoio nesse desenvolvimento é a família, posteriormente, esse grupo se amplia com os colegas de brincadeiras e a escola.
    Segundo Almeida (2004), cada época e cada cultura têm uma visão diferente de infância, mas a que mais predominou foi a da criança como ser inocente, inacabado, incompleto, um ser em miniatura, dando à criança uma visão negativa. Entretanto já no século XVIII, Rousseau se preocupava em dar uma conotação diferente para a infância, mas suas idéias vieram a se firmar no início do século XX, quando psicólogos e pedagogos começaram a considerar a criança como uma criatura especial com especificidades, características e necessidades próprias.
    Foi preciso que houvesse uma profunda mudança da imagem da criança na sociedade para que se pudesse associar uma visão positiva a suas atividades espontâneas, surgindo como decorrência à valorização dos jogos e brinquedos. O aparecimento do jogo e do brinquedo como fator do desenvolvimento infantil proporcionou um campo amplo de estudos e pesquisas e hoje é questão de consenso a importância do lúdico. Dentre as contribuições mais importantes destes estudos, segundo Negrine (1994, p. 41), podemos destacar:
    • As atividades lúdicas possibilitam fomentar a "resiliência", pois permitem a formação do autoconceito positivo;
    • As atividades lúdicas possibilitam o desenvolvimento integral da criança, já que através destas atividades a criança se desenvolve afetivamente, convive socialmente e opera mental-mente.
    • O brinquedo e o jogo são produtos de cultura e seus usos permitem a inserção da criança na sociedade;
    • Brincar é uma necessidade básica assim como é a nutrição, a saúde, a habitação e a educação;
    • Brincar ajuda a criança no seu desenvolvimento físico, afetivo, intelectual e social, pois, através das atividades lúdicas, a criança forma conceitos, relaciona idéias, estabelece relações lógicas, desenvolve a expressão oral e corporal, reforça habilidades sociais, reduz a agressividade, integra-se na sociedade e constrói seu próprio conhecimento.
    Brincando a criança desenvolve potencialidades; ela compara, analisa, nomeia, mede, associa, calcula, classifica, compõe, conceitua e cria. O brinquedo e a brincadeira traduzem o mundo para a realidade infantil, possibilitando a criança a desenvolver a sua inteligência, sua sensibilidade, habilidades e criatividade, além de aprender a socializar-se com outras crianças e com os adultos.
    3. As brincadeiras e jogos na educação infantil
    Com brincadeiras e jogos o espaço escolar pode-se transformar em um espaço agradável, prazeroso, de forma a permitir que o educador alcance sucesso em sala de aula. Nós, educadores temos que ser multifuncionais, ou seja, não apenas educadores, mas filósofos, sociólogos, psicólogos, psicopedagogos, recreacionistas e muito mais, para que possamos desenvolver as habilidades e a confiança necessária em nossos educandos.
    Com relação ao jogo, Piaget (1998) acredita que ele é essencial na vida da criança.  De início tem-se o jogo de exercício que é aquele em que a criança repete uma determinada situação por puro prazer, por ter apreciado seus efeitos. Em torno dos 2-3  e 5-6 anos nota-se a ocorrência dos jogos simbólicos, que satisfazem a necessidade da criança de não somente relembrar mentalmente o acontecido, mas de executar a representação.
    Acredito que as brincadeiras devem acompanhar a criança da educação infantil, pois nesse período da vida da criança, são relevantes todos os aspectos de sua formação, pois como ser bio-psico-social-cultural dá os passos definitivos para uma futura escolarização e sociabilidade adequadas como membro do grupo social que pertence.
    NEGRINE (1994), em estudos realizados sobre aprendizagem e desenvolvimento infantil, afirma que "quando a criança chega à escola, traz consigo toda uma pré-história, construída a partir de suas vivências, grande parte delas através da atividade lúdica".  Segundo esse autor, é fundamental que os professores tenham conhecimento do saber que a criança construiu na interação com o ambiente familiar e sociocultural, para formular sua proposta pedagógica.
    A criação de espaços e tempos para os jogos e brincadeiras é uma das tarefas mais importantes do professor, principalmente na escola de educação infantil. Cabe-nos organizar os espaços de modo a permitir as diferentes formas de brincadeiras, de forma, por exemplo, que as crianças que estejam realizando um jogo mais sedentário não sejam atrapalhadas por aquelas que realizam uma atividade que exige mais mobilidade e expansão de movimentos, ou seja, observando e respeitando as diferenças de cada um..
    Nos tempos atuais, as propostas de educação infantil dividem-se entre as que reproduzem a escola elementar com ênfase na alfabetização e números (escolarização) e as que introduzem a brincadeira valorizando a socialização e a re-criação de experiências. No Brasil, grande parte dos sistemas pré-escolares tende para o ensino de letras e números excluindo elementos folclóricos da cultura brasileira como conteúdos de seu projeto pedagógico. As raras propostas de socialização que surgem desde a implantação dos primeiros jardins de infância acabam incorporando ideologias hegemônicas presentes no contexto histórico-cultural. (OLIVEIRA, 2000).
    Relembrando que brincar é um direito fundamental de todas as crianças no mundo inteiro, cada criança deve estar em condições de aproveitar as oportunidades educativas voltadas para satisfazer suas necessidades básicas de aprendizagem. A escola deve oferecer oportunidades para a construção do conhecimento através da descoberta e da invenção, elementos estes indispensáveis para a participação ativa da criança no seu meio.
    4. O professor da Educação Infantil.
    Segundo Severino (1991) os profissionais das escolas infantis precisam manter um comportamento ético para com as crianças, não permitindo que estas sejam expostas ao ridículo ou que passem por situações constrangedoras. Alguns adultos, na tentativa de fazer com que as crianças lhes sejam obedientes, deflagram nelas sentimentos de insegurança e desamparo, fazendo-as se sentirem temerosas de perder o afeto, a proteção e a confiança dos adultos.
    O professor precisa estar atento à idade e às capacidades de seus alunos para selecionar e deixar à disposição materiais adequados. O material deve ser suficiente tanto quanto à quantidade, como pela diversidade, pelo interesse que despertam pelo material de que são feitos. Lembrando sempre da importância de respeitar e propiciar elementos que favoreçam a criatividade das crianças.
    Uma observação atenta pode indicar o professor que sua participação seria interessante para enriquecer a atividade desenvolvida, introduzindo novos personagens ou novas situações que tornem o jogo mais rico e interessante para as crianças, aumentando suas possibilidades de aprendizagem.
    "Educar não se limita a repassar informações ou mostrar apenas um caminho, aquele caminho que o professor considera o mais correto, mas é ajudar a pessoa a tomar consciência de si mesma, dos outros e da sociedade. É aceitar-se como pessoa e saber aceitar os outros. É oferecer várias ferramentas para que a pessoa possa escolher entre muitos caminhos, aquele que for compatível com seus valores, sua visão de mundo e com as circunstâncias adversas que cada um irá encontrar. Educar é preparar para a vida". (KAMI, 1991, 125).
    As maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo, aquisições que no futuro tornar-se-ão seu  nível básico de ação real  e moralidade. (Vygotsky, 1989). Piaget (1998) diz que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança, sendo,  por isso, indispensável à prática educativa.
    5. Conclusão.
    Na escola é possível o professor se soltar e trabalhar os jogos como forma de difundir os conteúdos. Para isso, entendo ser necessário a vivência, a percepção e o sentido, ou seja, o educador precisa selecionar situações importantes dentro da vivência em sala de aula; perceber o que sentiu como sentiu e de que forma isso influencia o processo de aprendizagem; além de compreender que no vivenciar, no brincar, a criança é mais espontânea. "Sem dúvida, os conteúdos podem ser trabalhados com o uso do jogo. A criança pode trabalhar ou fixar um conteúdo com a atividade lúdica. Mas, para isso, o jogo é uma das estratégias e não a única".
    Entendo ainda que o primeiro passo para se trazer o lúdico, a brincadeira para dentro da escola, é o resgate da infância dos próprios educadores, a memória. "Do que brincavam, como brincavam, lembrarem-se de uma figura especial. É um momento de humanizar as relações, de resgatar o sentimento e lembrar como eles eram e o que sentiam quando viviam o momento que as crianças, seus alunos, estão vivendo agora. Todo mundo foi criança e teve essa vivência.
    Penso que atualmente, o problema da utilização do jogo na escola, está no fato dele ser usado apenas como instrumento pedagógico e não como uma linguagem através da qual o professor pode ter informações da criança. No "Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil" está incluída na lei a importância de brincar e levar a arte para dentro da educação infantil. "Há o movimento pela formação dos professores, que precisam ser capacitados e se soltar dentro do lúdico".
    6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
    ALENCAR, Semiramis. A importância de brincar. (online). Disponível na Internet via WWW.URL:http://educandooamanha.blogspot.com/2007/10/importncia-de-brincar.html. Arquivo capturado em 09 de outubro de 2008.
    Brasil, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica: Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil, volumes 1 e 2. Brasilia: MEC/SEB, 2006.
    Brasil, Ministério da Educação, Secretaria de Ensino Fundamental: Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, volumes I, II, III. Brasília: MEC/SEF,1998.
    Brasil, Universidade Católica de Brasília, Graduação  UCB Virtual. Conteúdo das disciplinas Fundamentos da Educação Infantil e Fundamentos da Aprendizagem II (2008) do curso de graduação de pedagogia.
    LEMOS, Adriana. A importância de Brincar. (online). Disponível na Internet via WWW.URL: http://www.crechejeitodeser.com.b. Arquivo capturado em 09 de outubro 2008.
    MOLUSCO, Lula. A importância de brincar na escola. (online) Disponível na Internet via WWW.URL:http://www.jornallivre.com.br/195025/a-importancia-de-brincar-na-escola.html. Arquivo capturado 02 de setembro de 2008.
    ALMEIDA, M.T.P. Jogos divertidos e brinquedos criativos. Petrópolis: Vozes, 2004.
    NEGRINE, Airton. Aprendizagem e desenvolvimento infantil. Porto Alegre: Prodil, 1994.
    OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos. Educação infantil: muitos olhares. 4.ed. São Paulo: Cortez, 1990.
    Piaget, J. A psicologia da criança. Ed Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.
    KAMI, Constance. DEURIES, Rheta. Piaget para educação pré-escolarPorto
    Alegre: Artes Médicas, 1991.
    SEVERINO, A. J. A formação profissional do educador: pressupostos filosóficos e implicações curriculares. ANDE, Ano 10, n° 17, 1991.
    VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo. Martins Fontes, 1989




    A Importância do Brincar na Educação Infantil

    ntrodução
    O período pré-escolar deve preparar as crianças para a escola. Neste artigo iremos abordar a importância não só de prepará-las para a escola bem como vivenciar o presente, pois a primeira infância é um período da vida onde se pode viver muito intensamente.
    Destacaremos o brincar como o fator principal para o desenvolvimento da criança pequena para sua totalidade.
    A educação física pré-escolar dá a criança o direito a um desenvolvimento integral e harmônico, dando-lhe espaço para que desenvolva, primeiramente na área motora e conseqüentemente na cognitiva, social e emocional.
    O primeiro momento da criança na pré-escola
    Nos dias de hoje é cada vez mais freqüente a inserção da criança pequena no contexto da educação infantil, tendo como finalidade o seu desenvolvimento, sobretudo relacionado com o preparo que ela deve ter em relação ao mundo globalizado.
    Sendo assim ao procurar uma instituição de educação infantil, o adulto preocupa-se com aquelas atividades ditas escolarizantes, entendendo que, assim a criança estará sendo preparada para enfrentar os desafios impostos pela sociedade.
    A idade pré-escolar é considerada a fase áurea da vida, em termos de psicologia evolutiva, pois é nesse período que o organismo se torna estruturalmente capacitado para o exercício de atividades psicológicas como, por exemplo, o uso da linguagem articulada.
    Quase todas as teorias do desenvolvimento humano admitem que a idade pré-escolar é de fundamental importância na vida humana por ser o período em que os fundamentos da personalidade do indivíduo começam a tomar formas claras e definidas.
    Fatores que influenciam a inserção da criança na pré-escola
    Devemos levar em conta que a criança inserida no contexto pré-escolar nem sempre terá uma aceitação por ela, podendo gerar muitas vezes angústia, ansiedade, insegurança e sentimentos observados no adulto. Sendo assim o professor deverá proporcionar a criança um ambiente "familiar" de comunicação infantil, entre as crianças e destas com os adultos.
    Por isso que entendemos a brincadeira como uma das linguagens utilizadas pela criança desde a mais tenra idade, através da atividade lúdica podendo auxiliar sua inclusão nesse contexto, de modo a fornecer-lhe um ambiente propício no que tange a sua linguagem de comunicação, bem como facilitar o processo de permanência em um ambiente onde sente-se acolhida e respeitada.
    O papel do jogo na educação das crianças
    O jogo permite uma assimilação e apropriação da realidade humana pelas crianças já que este não surge de uma fantasia artística, arbitrariamente construída no mundo imaginário da brincadeira infantil; a própria fantasia da criança é engendrada pelo jogo, surgindo precisamente neste caminho pelo qual a criança penetra na realidade.
    Aos olhos de um observador desatento apenas brincadeiras, coisas sem importância. Aos olhos de um pesquisador, ou de um educador, tantas coisas importantes estão ocorrendo. Como o fato de que, nem sempre as brincadeiras são levadas em conta pelo currículo pré-escolar e quando são, aparecem apenas como recreação ou possibilidade de desgaste de energia para que, em sala, as crianças possam concentrar-se em atividades didáticas dirigidas. A questão é como levar em conta o jogo infantil ao serem elaborados planos pedagógicos pré-escolares. Ou seja, como transformar o jogo infantil em recursos pedagógicos pré-escolar em construção de conhecimento pelas crianças e como instrumento de organização autônomo e independente das mesmas.
    O egocentrismo
    Com a permanência da criança na pré-escola é observável a sua autocentração, que é uma centração da criança nela mesma, chamada por Jean Piaget de egocentrismo.
    Este é um aspecto que vai sendo modificado pouco a pouco, dando a liberdade e o ambiente de sua casa não comprometendo-a física e intelectualmente ela chegará ao 1° grau razoavelmente socializada e estabelecendo relações de troca com seus colegas de turma na escola.
    Teorias da importância do brincar
    Froebel (1782-1852) dá uma acentuada importância à criança, a seus interesses e atividades e valorizam sua liberdade de expressão que pode acontecer por meios de brincadeiras livres e espontâneas, que segundo ele, devem ser realizadas em cooperação com os outros, em trabalhos de que todos participem. Entende que é por meio do brinquedo que a criança adquire a primeira representação do mundo.
    Wallon defende que o brincar e o brinquedo participam, juntos, na estruturação do Eu e na aprendizagem da própria vida, no desenvolvimento afetivo, motor, intelectual e social. O brinquedo, nessa perspectiva é vista como um meio que possibilita à criança conhecer e analisar o mundo e construir sua personalidade. A organização do espaço e a disponibilização do material são elementos fundantes para que a fluidez das emoções e do pensamento aconteçam e necessário para o desenvolvimento da pessoa completa.
    Vygotsky (1988) aponta o brincar como meio para criar situações simbólicas predominantes na primeira infância e que configuram o desenvolvimento dos processos psicológicos e a inserção social e cultural da criança. O brincar assume uma função fundamental no desenvolvimento do comportamento infantil pela criação da situação imaginária, considerando que o que passa despercebido na vida da criança torna-se regra de comportamento na brincadeira.
    Piaget (1860-1980) baseia-se na idéia da criança pesquisadora/exploradora que constrói o seu conhecimento pela experiência. Dá ênfase ao processo de interação indivíduo-ambiente, procurando compreender os mecanismos mentais que o indivíduo utiliza para captar o mundo. O desenvolvimento cognitivo individual se dá por constantes desequilíbrios e equilibrações causadas por mudanças internas do indivíduo ou do ambiente. O equilíbrio ocorre por assimilação, ou seja, o indivíduo as estruturas que já tem para entender as demandas, ou por acomodação, isto é, modificam-se as estruturas internas com a nova situação. Entende a criança como "sujeito", atribui importância aos processos internos sem os quais o ambiente se torna ineficaz. Rejeita a concepção meramente "acumuladora" da aprendizagem: esta é produzida não através de seqüências ordenadas em cada capacidade, mas de conexões esquemas mentais.
    Pesquisas recentes
    Descobertas mais recentes no campo da neurologia - a ciência que estuda o cérebro - nos mostram que o brincar é fundamental para o desenvolvimento humano. Em uma situação do cotidiano, por exemplo, quando o adulto coloca um objeto à frente do bebê, o esforço realizado por ele,faz com que em seu cérebro formem-se novas conexões (sinapses), que depois serão acionadas para atividades que envolvam o tipo de movimento realizado.
    Tal pesquisa nos mostra que quanto mais a criança brinca, corre, pula, canta, mais sinapses se forma em seu cérebro. Mudanças físicas no cérebro são provocadas: ele, literalmente, cresce. Tal descoberta nos leva a refletir que a modificação do cérebro se realiza a partir da interação da criança com o ambiente, com outras pessoas, em suas atividades lúdicas e não apenas em conseqüência de carga genética que são transferidas de pai para filhos.
    Através disto observamos que os esquemas mentais desenvolvidos pela criança são conseqüências de suas experiências vividas, das relações e interações com o mundo.
    Conclusão
    Conforme vimos, o esquema corporal é o resumo e síntese de toda a experiência corporal no mundo. É pelo esquema corporal que a criança vai conseguindo realizar movimentos cada vez mais ajustados e criadores e pelos quais fica apta a descobrir o mundo que a cerca e a envolve.
    A educação física adquire um papel importantíssimo à medida que ela pode estruturar um ambiente adequado para a criança, oferecendo experiências, resultando numa grande auxiliar e promotora do desenvolvimento humano.
    Conclui-se que, "o brincar" é o ato de movimentar-se e é de grande importância biológica, psicológica, social e cultural, pois é através da execução dos movimentos que as pessoas interagem com o meio ambiente, relacionando-se com os outros, aprendendo sobre si, seus limites capacidades e solucionando problemas. Pois é comum encontrar indivíduos que, não atingiram padrão maduro nas habilidades básicas, nas quais apresentam um nível inicial ou elementar, o que prejudicará todo desenvolvimento posterior, ressalta-se assim, a preocupação que os profissionais de educação física deveriam ter em relação ao conhecimento sobre a aquisição e desenvolvimento dos padrões fundamentais de movimento, elegendo-o como foco principal para o desenvolvimento da educação física pré-escolar e séries iniciais no ensino fundamental.
    Referências bibliográficas
    •  Freie, João Batista. Educação de Corpo Inteiro. São Paulo: Scipione.1997.
    • Fonseca, Vitor da. e MENDES, Nelson. Escola, Escola, Quem És Tu? Perspectivas Psicomotoras do Desenvolvimento Humano. Porto Alegre: Artes Médicas. 1987.
    • Fonseca, Vitor da. Psicomotricidade. São Paulo: Martins Fontes. 1983.
    • Criar Revista da Educação Infantil (Revista). Ano 1. número 02. março/abril/05.
    • www.crmariocovas.sp.gov.br - acessado em: 02/05/2005.
    • www.cdof.com.br/escola.htm - acessado em: 02/05/2005.
    Por: Adriana Fernandes Leite de Andrade